Estudo mostra que 59% das pessoas tem na melhoria dos hábitos a principal chave para sentir-se no domínio de sua saúde.
Segundo levantamento do Ministério da Saúde, na última década, o número de pessoas diagnosticadas com diabetes cresceu 61,8%. No Brasil, são mais de 14 milhões de brasileiros com diabetes, um número menor apenas do que em países como China, Estados Unidos e Índia. Já os hipertensos – mais de 30 milhões – aumentaram 14,2%. Pesquisa Uma pesquisa conduzida pela Nielsen Shopper Solutions, intitulada “Empoderamento do Paciente – Importância e Desafios”, revela que 59% das pessoas com hipertensão e diabetes tem na melhoria dos hábitos de saúde a principal chave para se sentir empoderadas (pessoas que tem o domínio da situação). O estudo foi encomendado pela Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, em comemoração aos seus 80 anos no Brasil. O Portal Terceira Idade esteve presente ao evento de apresentação dos resultados da pesquisa, realizado no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) no último dia 17 de agosto (foto acima). “A Abbott acredita na responsabilidade compartilhada entre pacientes, médicos, governo e a indústria no cuidado da saúde. A pesquisa, ao incitar essa reflexão, vai ao encontro do nosso propósito”, disse Juan Carlos Gaona (foto ao lado), Gerente Geral da Abbott no Brasil, durante o evento. Interrupção do tratamento pode causar complicações sérias A pesquisa mostra que, de modo geral, as pessoas consultadas se julgam autorresponsáveis por sua saúde. Entretanto, ainda é grande – mais de 40% – o índice de brasileiros com diabetes e hipertensão que interromperam o tratamento ao menos uma vez nos últimos cinco anos por indisciplina ou depois que os sintomas desapareceram. Um dado que requer atenção é o percentual daqueles que, apesar de saberem que têm diabetes ou hipertensão, ainda não iniciaram um tratamento médico por considerarem que a doença não é grave o suficiente: 15% das pessoas com diabetes e 12% das que apresentam hipertensão.
É importante destacar que a maioria das pessoas tem no diagnóstico um divisor de águas para uma mudança de vida. Para a maior parte delas (55%), a prática de atividades físicas, por exemplo, só se tornou uma realidade após o diagnóstico. A caminhada foi a escolha da maioria (63%). O estudo mostra também que a forma como a notícia é recebida influencia muito na postura que o paciente adotará dali em diante. Segundo os dados do estudo, hoje 54% das pessoas estão satisfeitas com a saúde e 46% insatisfeitas. As satisfeitas afirmam ter apresentado uma postura mais positiva no momento do diagnóstico, com sensações de tranquilidade, autoconfiança e determinação em mudar o rumo da sua vida. E é justamente entre elas que está o maior percentual das que conseguiram inserir em seu estilo de vida cinco importantes hábitos investigados pela pesquisa: prática de exercícios físicos (64%), dedicação de mais tempo para si (62%), redução da jornada de trabalho (61%), adoção de uma dieta mais equilibrada (60%) e visita regular ao médico (58%). No outro extremo, o das insatisfeitas, apenas 30% dos pacientes adotaram essa mesma postura. É de se esperar, portanto, que esteja entre os insatisfeitos a maior incidência de complicações advindas do diabetes e da hipertensão não controlados, como problemas de visão, fraqueza, perda de energia e problemas com a saúde bucal. Postura positiva A pesquisa ajuda a refletir sobre a importância do acolhimento do paciente nesse momento. Autorresponsabilidade, postura positiva e conscientização são a chave para um tratamento com menor impacto na vida do paciente. “Os resultados desta pesquisa são importantes direcionadores para entendermos melhor como os brasileiros cuidam da sua própria saúde. Ao longo do tempo, ambas as doenças, se não tratadas, podem causar complicações muito sérias”, concluiu Gaona. A pesquisa pode ser baixada em seu computador, gratuitamente, clicando no link abaixo.Fotos/ilustrações: Textual Comunicação / Abbott / divulgação
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